Sinto falta
De quê
de quem
de onde
de como
de quando
de que modo
de tudo
ou de parte
do silencio
das palavras
do ritmo do coração
do teu olhar
das tuas mãos
do teu corpo andando
desse teu jeito em desalinho
do teu olhar como o mar
sereno e revolto!
Ah, mas como sinto falta
do teu que é sempre nosso...
Porque a distância não esfuma o desejo
nem a memoria
nem sequer a utopia
de te sentir
de bem te querer
num murmurar baixinho
quase sereno
ainda ondulado
em lagrimas de cristal
mas desejavelmente
sempre moreno...
Gosto de te ter em mim!
Lola