Talvez porque ela envolve mistério, sonho e poesia!
A lua nao aquece, mas ilumina o rosto em noites de profunda solidao, de irremediável desencanto, de desnecessário e dispensável desconforto existencial!
A lua beija o mar...transporta-nos ao infinito, abraça a utopia do possível, cobre-nos de esperança pelo colorido em que alegremente se transforma nos momentos diferentes de um dia que vai passando!
Gosto muito da lua! Porquê?
Talvez por ser a musa de poetas e trovadores, de pintores, marinheiros e cantores. Como o meu amigo Miguel que a inventou numa melodia tão actual, tão expressivamente doce e prazerosa!
Sabe bem sentir a lua!
Por mim em vez de Lua de Mel... ...Lua de Mar pelo sabor de maresia que quero embalar
quando ambos se enlaçam num profundo, esperançado e demorado...
Brigitte
Macron está na vida de seu marido desde que ele tinha 15 anos – primeiro como
professora, depois como companheira sentimental e agora como sua primeira-dama.
E ela esteve ao lado de Emmanuel Macron quando o centrista pró-União Europeia (UE), de 39
anos, assumiu o cargo como o presidente mais jovem da história da França,
depois de ter vencido a eleição presidencial.
Elegante e
esbelta, Brigitte Macron, de 64 anos, é a colaboradora mais próxima de seu
marido, e ele prometeu-lhe um papel oficial no palácio presidencial.
“Todas as
noites conversamos e repetimos o que ouvimos um sobre o outro”, disse Brigitte
à revista Paris Match no ano passado. “Eu tenho que prestar atenção em tudo,
fazer o máximo para protegê-lo”.
Brigitte já foi capa de quase uma dúzia de revistas, e esteve ao lado de seu marido em
muitos comícios lotados, enquanto o mundo acompanhava com fascínio o romance
pouco ortodoxo do casal.
Mas antes
disso tudo ela foi esposa num primeiro casamento e mãe de três filhos, e ensinava
francês, latim e teatro. Brigitte estava no caminho para uma vida confortável,
embora um tanto convencional.
Brigitte
Trogneux nasceu em 13 de abril de 1953 em Amiens, no norte da França, que
também é a cidade natal de Emmanuel Macron, numa família próspera que dirige
um negócio conhecido de pastelaria e chocolate.
No início da
década de 1990, ela foi surpreendida por um jovem que estava a actuar numa
produção de “Jacques e seu Amo”, de Milan Kundera.
Era Emmanuel.
Ela concordou
rapidamente quando ele lhe pediu que o ajudasse a trabalhar num roteiro e,
assim, eles começaram a construir um vínculo.
A professora,
então com 39 anos, foi “totalmente cativada” pela inteligência de Emmanuel, que
tinha apenas 15 anos. O sentimento era mútuo, e dois anos depois ele fez uma
previsão ousada.
“Quando tinha
17 anos, Emmanuel me disse: “Aconteça o que acontecer, eu vou casar-me com você!”,
contou Brigitte Macron à revista Paris Match em abril passado.
Concluidos os estudos superiores, o aluno voltou para casar com a professora!
Em 2006,
Brigitte deixou seu marido Andre Louis Auziere, um banqueiro e um ano depois casou-se com Macron. Mudou-se para Paris, onde ele continuou seus estudos e ela
trabalhou como professora.
“Quando eu
decido fazer algo, eu faço”, disse ela num documentário sobre Emmanuel.
Ela é
descrita como uma pessoa afetuosa e pé no chão pelos que a conhecem, que também
destacam o seu charme e positividade.
Um deles,
Gregoire Campion, conheceu-a numa praia na cidade turística de Le Touquet há
mais de 40 anos. Suas barracas de praia estavam próximas, e ele se lembra que a
jovem Brigitte “não era festeira” e era “muito educada”.
Le Touquet
continuou sendo parte da sua vida e a agora avó de sete netos passou muitos
fins de semana lá com sua família. Ela estava ao lado de Emmanuel quando ele
votou neste domingo.
É um lugar
para se reunir com seu filho, engenheiro, e suas duas filhas, uma cardiologista
e uma advogada, todos do seu primeiro casamento.
No entanto, a
vida com seu marido político e o compromisso maciço da campanha continuam sendo
um grande foco.
“Tenho sorte
de compartilhar isso com Emmanuel, mesmo que, quando se trata de política, eu
não tenha tido muita escolha”, disse, manifestando também o desejo de ajudar
jovens desfavorecidos como primeira-dama.
Na tomada de posse, quando mão na mão, caminhavam num dos corredores do Palácio do Eliseu, ele olhou-a numa cumplicidade estonteante dizendo-lhe: "je t'aime!"
O filho de médicos que deve à avó a vocação de
esquerda
Emmanuel Macron, o novo presidente de
França, começou como inspetor dos impostos e trabalhou para o banco Rotschild.
Filho de dois médicos, foi o tempo
passado em criança com a sua adorada avó materna, filha de um casal de
analfabetos que chegou a diretora de um colégio, que alimentou a veia de
esquerda de Emmanuel Macron. "Lembro-me da sua imagem. Da sua voz. Lembro-me
das lembranças dela. Da sua liberdade. Da sua exigência", afirmava o agora
novo presidente de França no livroOs Políticos
também Têm Avó sobre a mulher que mais marcou a sua inclinação política. Educado num
colégio de jesuítas, é na Universidade, em Sciences Po, que começa a militar no
Movimento dos Cidadãos (MDC). A adesão ao Partido Socialista, essa, só chegaria
mais tarde, aos 24 anos.
Assistente do filósofo Paul Ricoeur na
universidade, Macron fará mais tarde a sua tese sobre Maquiavel e mantém até
hoje a paixão pela filosofia. Mas é na muito pragmática inspeção dos impostos
que começa a trabalhar em 2004. Quatro anos mais tarde, mudança de rumo: Macron
aceita o convite para trabalhar no banco Rotschild, onde depressa chega a
sócio-gerente.
Um sucesso fulgurante que não o impede
em 2012 de aceitar o convite de François Hollande para ser secretário-geral
adjunto da presidência. Os dois homens tinham-se conhecido cinco anos antes num
jantar em casa de Jacques Attali, o antigo conselheiro de François Mitterrand.
Aos 34 anos, o jovem secretário chama as atenções dos media e até tem direito a
vários artigos nos jornais - com todos a destacar as suas posições "não
muito de esquerda".
Dois anos depois, Macron, hoje com 39
anos, é nomeado ministro da Economia de Manuel Valls, destacando-se pelo seu
"liberalismo social", como destacava o Le Monde em 2015. Os choques
com o governo sucedem-se e em agosto de 2016, quatro meses depois de anunciar a
criação do seu movimento En Marche!, Macron demite-se. A 16 de novembro anuncia
a candidatura às presidenciais. Candidato mais votado na primeira volta de 23
de abril, na segunda derrotou Marine Le Pen, com 65,5% dos votos, contra os
34,5% da candidata da Frente Nacional.
Brigitte Trogneux, a mulher que conheceu
quando ela foi sua professora de Francês no liceu, esteve sempre ao lado de
Macron na campanha
Casado com Brigite Trogneux, 24 anos
mais velha do que ele e que conheceu no liceu onde esta foi sua professora de
francês, Macron gosta de brincar com o facto de ter sete "netos". O
casal tem surgido nas capas de várias revistas cor-de-rosa durante a campanha,
não deixando que os rumores sobre uma relação homossexual de Macron surgisse em
fevereiro. Durante a campanha, Macron prometeu oficializar o cargo de
primeira-dama para Brigitte.
Pianista de grande talento, Macron
apresentou-se na campanha como capaz de escolher "o melhor da direita, o
melhor da esquerda e até o melhor do centro". Uma fórmula que pediu
emprestada a De Gaulle e que o levou ao mesmo Eliseu que já foi morada do
general.
Nunca tinha pensado que o Mar nao pertença a ninguém...mas parando um pouco nas linhas ténues do pensamento, revisito o Mar como realidade que não sendo, efectivamente, de ninguém, porque especificamente a sua liberdade não se enquadra na clausura a que alguns o quereriam submeter...
...ele é, irremediavelmente, de todos nos!
Daqueles que, como nos, o adoramos na sua infinitude impossível, no seu conforto ternurento e criticamente revoltado!
E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? e agora, você? você que é sem nome, que zomba dos outros, Você que faz versos, que ama, protesta?
e agora, José? Está sem mulher, está sem discurso, está sem carinho, já não pode beber, já não pode fumar, cuspir já não pode, a noite esfriou, o dia não veio, o bonde não veio, o riso não veio, não veio a utopia e tudo acabou e tudo fugiu e tudo mofou, e agora, José?
E agora, José? Sua doce palavra, seu instante de febre, sua gula e jejum, sua biblioteca, sua lavra de ouro, seu terno de vidro, sua incoerência, seu ódio – e agora? Com a chave na mão quer abrir a porta, não existe porta; quer morrer no mar, mas o mar secou; quer ir para Minas, Minas não há mais.
José, e agora? Se você gritasse, se você gemesse, se você tocasse a valsa vienense, se você dormisse, se você cansasse, se você morresse… Mas você não morre, você é duro, José! Sozinho no escuro qual bicho-do-mato, sem teogonia, sem parede nua para se encostar, sem cavalo preto que fuja do galope, você marcha, José!
José, para onde?
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE,
in ANTOLOGIA POÉTICA (José Olympio, Rio de Janeiro, 1978)
...Para o desejo do encontro,
para a necessidade de
momentos de delicada solidao,
para a esperança colorida,
para a surpresa e o mistério,
para a nudez da realidade solitária,
para a urgência do cuidar o outro,
para o suave amanhecer,
para o ser reconfortante reencontro...
...com o Mar!
(Sabes? O Mar nao secará nunca no nosso coração...)
A noite aproximou-se devagarinho e Rita nem deu pela sua chegada!
Há já uns dias que se sentia inebriada por uma melodia que a embalava nao só pela simbologia das palavras mas, e sobretudo, pela carga emocionalmente doce com que brotava daquele ser!
Não era, em seu entender, muito comum encontrar palavras que se soltam da alma como suspiro de encantamento e se tornassem voo!
Mas esta era a melodia do ser que gosta, que ama mas que é suficientemente capaz de se transformar em si mesmo e no outro que ama...pois se o amar pressupõe o amado, este último nao tem que aceitar sê-lo para que o amor exista, persista e insista! Emoção, sensibilidade, generosidade e abundância de existir era o que Rita encontrava na melodia que, baixinho, fazia as delicias do seu estado pré sono...ou quiçá... antecipando o sonho recorrente, mas divergente, com Pedro - esse ser de uma extrema candura que um dia cruzara a sua vida sem nada prometer, exigir ou hipotecar. Noite! Noite que se enlaça delicadamente! A melodia vai, agora, ecoando num conteúdo de sentido invulgar... a possibilidade da generosidade e enfrentamento de saber e entender amar pelos dois... numa mistura de quereres espaço temporais que dispensam o retorno seguro, as palavras gastas em narrativas do efémero saltitante! Hoje, ao anoitecer, Rita tivera um pequenino desejo...partilhar algo de Belo que foi sentindo ao longo do dia e que foi apenas seu... Vamos ouvir em conjunto, Pedro? Senta-te aí...pode ser na orla do Mar que se estende num infinito de brilho ou junto ao pequeno e desgastado beiral de madeira carcomido pelo tempo, apreciando a chuva miudinha cair um pouco inibida e, surpreendentemente, desastrada!
Amar Pelos Dois Salvador Sobral Se um dia alguém perguntar por mim Diz que vivi para te amar Antes de ti, só existi Cansado e sem nada para dar Meu bem, ouve as minhas preces Peço que regresses, que me voltes a querer Eu sei que não se ama sozinho Talvez devagarinho possas voltar a aprender Meu bem, ouve as minhas preces Peço que regresses, que me voltes a querer Eu sei que não se ama sozinho Talvez devagarinho possas voltar a aprender Se o teu coração não quiser ceder Não sentir paixão, não quiser sofrer Sem fazer planos do que virá depois O meu coração pode amar pelos dois
If one day someone asks about me
Tell them I lived to love you
Before you, I only existed
Tired and with nothing to give
My dear, listen to my prayers
I beg you to return, to want me again
I know that one can’t love alone
Maybe slowly you might learn again
My dear, listen to my prayers
I beg you to return, to want me again
I know that one can’t love alone
Maybe slowly you might learn again
If your heart doesn’t wish to give in
Not to feel passion, not to suffer
Without making plans of what will come after
My heart can love for the both of us
Sabes, Pedro... ...mesmo que nunca quebremos a muralha gelada das distancias... Mesmo que no conto das nossas vidas nunca se vislumbrem esperançadamente caminhos que possam cruzar-se dando sentido à utopia do desejo... Mesmo assim...
O meu coração quer, pode e vai, certamente, amar pelos dois! Adoro-te, my dear!