O Gato Preto
REFLEXÕES EM
TORNO DE UM TÍTULO
· A
leitura abre horizontes, projecta ideais, realiza sonhos, abre a mente ao
desconhecido;
· O
fantástico como centro da literatura de um ou vários escritores;
E o que significa Fantástico?(Quimérico,
fingido, que não tem realidade e só existe na imaginação.Que pertence à
fantasia; fantasioso, imaginativo. Aparente, simulado, fictício Caprichoso,
exótico, extravagante.O que só existe na imaginação)
·
Ler
não é só fantástico...quando gira em torno do FANTÁSTICO!
EDGAR ALLAN POE – o poeta do fantástico
“O MISTÉRIO ENVOLVE O
MEU DESTINO POR TODOS OS LADOS”
Edgar Allan Poe é um dos maiores génios
da literatura mundial. Não é fácil descrever o que significa o trabalho de
Edgar Allan Poe. Segundo alguns a palavra que mais se adequa à sua escrita é:
excepcional! Jamais, excetuando-se o breve período que se seguiu ao lançamento
do poema “O Corvo”, obteve sucesso durante sua vida, mas pouco tempo após sua
morte o seu trabalho já era considerado fenomenal.
Até no seu leito de morte não deixou
de ser poeta. Nas suas palavras finais,
delirante, disse: “As abóbadas do céu esmagam-me! Deixem-me ir embora! Deus
escreveu legivelmente os seus decretos nas frontes das criaturas humanas... Os
demónios apoderam-se de um corpo... Eles têm por cárcere as vagas
turbilhonantes do mais negro desespero. Já entrevejo o abismo... Onde ficou a
lama, a miséria? A calma eterna... sumiram-se as margens!” E nesta hora, volta
a cabeça para o médico e suspira: “Que o Senhor venha em socorro da minha pobre
alma...” E logo expira. Era madrugada de 7 de Outubro de 1849. O mundo perdia,
sem saber ainda, um de seus maiores escritores.
Poe nunca foi
como os outros...
“Eu não fui desde a infância jamais
semelhante aos outros. Nunca vi as
coisas como os outros as viam.
Nunca logrei apaziguar as minhas paixões na fonte comum, nem tampouco extrair
dela os meus sofrimentos. Nunca pude em conjunto com os outros despertar o meu
peito para as doces alegrias. E quando
eu amei fi-lo sempre sozinho. Por isso na aurora de minha vida tempestuosa
evoquei como fonte de todo o bem e todo o mal o mistério que a envolve, ainda e
sempre, por todos os lados, o meu cruel destino: Da torrente ou da fonte, do
penhasco vermelho da montanha, da luz dourada do Sol de outono que me conforta,
do raio que passa por mim no céu, do trovão e da tempestade, e da nuvem que
toma forma – quando o resto do firmamento estava azul. Tudo é extraordinário aos meus olhos”.
Edgar Allan
Poe (*1809 + 1849)
O GATO PRETO – um conto de arrepiar
“O comportamento independente do Gato, a sua
agilidade e beleza, são atributos que despertaram no imaginário popular uma ligação com mistério
e magia”.
O narrador conta uma série de factos “estranhos” que lhe aconteceram!..
Morava com a mulher Virginia e tinha
vários animais, mas era Pluto, um gato preto, o seu preferido. Com o passar do
tempo, devido à bebida, ele tornou-se
violento com a mulher e até com o gato; certo
dia, ele mordeu-lhe a mão e ele ficou tão furioso que arrancou
cruelmente um dos olhos do bicho.
Um dia , irritado com o medo que Pluto passara a ter dele, enforcou-o com uma
corda e nesse mesmo dia, a sua casa foi
destruída por um incêndio do qual só sobrou uma única parede e nela se via claramente um gato com uma corda
no pescoço.
Mais tarde adoptou outro gato preto, mas só depois veio a saber que também este
não tinha um olho e que possuia na sua
pelagem uma mancha branca com o formato de uma forca. Este
gato atormentava-o a todo instante...e a
história repetiu-se.
A sua mulher, ao tentar salvar o gato de levar com um machado na cabeça, acabou
tornando-se a vítima do marido, que depois emparedou o
seu cadáver...
A Policia revistou a casa, convencida da inocência do marido. Mas este,
embora se tenha esforçado para parecer
natural, acabou por se trair ao
mencionar, despreocupadamente, a parede onde enterrara a mulher, batendo na mesma com uma bengala...e ela
desmoronou, revelando o cadáver da mulher e o gato que estavam juntos!
Temas/Problema:
O álcool,
a violência doméstica, a culpa e a angústia
O GATO – animal de significações na História
Uma antiga lenda diz que o Gato foi
criado em plena Arca de Noé, quando
este desesperado pela quantidade de Ratos que proliferavam e devoravam todas as
provisões, implorou que Deus o ajudasse. O Gato então, para a salvação de todas
as espécies, teria sido criado do sopro de um Leão.
Os primeiros
representantes da família dos Gatos
devem ter surgido há cerca de dez milhões de anos, muito antes do
aparecimento do homem na Terra. Os primeiros contatos sociais entre homens e
Gatos selvagens provavelmente foram na época das cavernas, com alguns vestígios
pré-históricos evidenciando o facto
Porém, o
verdadeiro encontro dos Gatos com o homem começa há cerca de cinco mil anos, no
antigo Egipto, nos tempos dos
faraós, onde estes felinos eram adorados
como divindades.
Os Gatos foram
os animais mais adorados no antigo Egipto.
Eram considerados os guardiões da noite,
dos mortos, e dos mistérios da vida
e da morte. Estes guardiões do outro mundo, quando morriam, eram mumificados e seus donos raspavam as
sobrancelhas em sinal de luto.
Quem matava ou simplesmente feria um Gato era condenado à morte. Se uma casa pegava fogo, os Gatos eram os primeiros a serem salvos. Na
época de Ptolomeu (s+ec. II D: C), um membro da Embaixada de Roma matou por
acidente um Gato, e só foi salvo da morte por intervenção do faraó.
Era proibida a saída do Gato do Egipto, mas alguns
destes felinos devem ter sido levados para a Europa em embarcações comerciais
fenícias, cerca de mil anos antes da Era Cristã.
Os Romanos perpetuaram os gatos em estátuas, pinturas e mosaicos, pois
representavam o maior símbolo de liberdade para os romanos. Neste período, o Gato foi associado à
diversas divindades, como Diana,
deusa da fecundidade, e a sensual Vênus, muitas vezes representada como uma
Gata. Com a expansão do Império Romano, os
Gatos foram sendo introduzidos em toda a Europa, e durante muito tempo, aceites
pelo homem como animais domésticos, pela habilidade em caçar Ratos.
Na Grécia clássica, o Gato já era
associado à feminilidade e ao amor, todos atributos de Afrodite, a deusa Vênus
dos romanos. Na Babilónia não havia
o culto aos felinos, mas uma lenda diz que o
Gato nasceu do espirro de um Leão,
o que coincide com uma antiga lenda hebraica.
Na morte de Buddha, enquanto todos os outros
animais se reuniam para chorar, o Gato
manteve os olhos secos enquanto devorava tranqüilamente um Rato, mostrando
total falta de respeito ao acontecimento solene. Apesar da lenda, o Gato é um
dos animais mais venerado pelos budistas, pelo autodomínio e tendência à
meditação.
O Gato também
foi muito amado na religião islâmica,
onde diversos contos o associam ao profeta
Maomé, que teria sido salvo da morte
por um Gato, que matou uma Serpente no momento que o atacava. A relação do
Gato com o Islão seria uma das causas que levaria a Igreja Católica a
relacionar o Gato à Satanás.
Na China, estatuetas de Gatos eram usadas
para expulsar maus espíritos, e havia
dois tipos de Gatos, os bons e os maus, que eram facilmente diferenciados
porque os maus tinham duas caudas.
No Japão, quando um Gato morria, era enterrado no templo do seu dono e
no altar do mesmo era oferecido um Gato semelhante, pintado ou esculpido, para
garantir ao dono tranqüilidade e boa sorte durante sua vida.
No Camboja, existe um ritual onde um Gato
é levado em todas as aldeias, para que
não falte chuva e a colheita de arroz seja boa. Na Tailândia, acreditava-se que as
almas das pessoas muito evoluídas migravam para o corpo de um Gato, antes de subir aos céus.
Na América, antes da invasão dos europeus,
alguns parentes dos Gatos, como o Jaguar e o Puma também eram venerados com
associações aos deuses - o Jaguar era
símbolo de grande força e sabedoria e acreditava-se que os curandeiros
mortos se transformassem neste belo animal.
No século XI, os Gatos cumpririam um papel
crucial na história da humanidade, ajudando os europeus a livrarem-se dos Ratos transmissores da peste
bubónica.
A Igreja Católica foi a maior perseguidora dos Gatos, e na Idade Média, trava uma dura e longa cruzada contra os Gatos e seus
adoradores. No ano 1232, o papa Gregório
IX funda a Santa Inquisição, que atuou barbaramente durante seis séculos,
torturando e executando, principalmente na fogueira, mais de um milhão de pessoas.
O papa Gregório IX afirmava na bula Vox in
Roma que o diabólico Gato preto, "cor do mal e da vergonha", havia
caído das nuvens para a infelicidade dos homens. Milhares de pessoas foram obrigadas a confessar, sob tortura, que
haviam venerado o demónio em forma de Gato preto, e depois, eram condenadas à
morte.
Nos séculos em
que a Inquisição agiu na Europa e
América, uma pessoa que fosse vista com
um Gato, principalmente os de cor
preta, estava sujeita a ser denunciada como bruxa e a sofrer tortura e morte,
sem nenhum direito de defesa. No
imaginário medieval, o Gato preto tornava-se mais uma figura mística, fruto da
ignorância, associado ao culto ao demónio.
Em 1484, o papa Inocêncio VIII promulga uma bula
contra os feiticeiros, acusando de heresia milhares de pessoas, um bom número
das quais sendo culpadas apenas por possuírem um Gato. Por toda a Europa, milhares de pessoas inocentes foram
torturadas em nome de Deus, por serem acusadas de feitiçaria e adoração à Satanás. E com elas, seus Gatos. Este
papa inquisidor incluiu o Gato na lista
dos perseguidos pela inquisição, campanha assassina da Igreja contra
supostas heresias e bruxarias.
Nesta mesma
época, Leonardo da Vinci escreveria:
"chegará o dia em que um crime
contra um animal será considerado um crime contra a humanidade." Leonardo
amava os Gatos, e considerava “o menor dos felinos” uma obra-prima.
Em toda a Europa, o dia de Todos os Santos
passava a ser comemorado, jogando-se na fogueira, sacos cheios de Gatos vivos.
Em Metz, na França, todos os anos,
durante 4 séculos, no culto a São Vito, seriam
queimados vivos, 13 Gatos presos
em uma gaiola. Em Ypres, na França,
centenas de Gatos eram atirados do alto de um campanário em um festival religioso.
Durante séculos, milhares de Gatos seriam sacrificados em rituais durante a
Páscoa. Matavam-se os Gatos... proliferavam os ratos!
Na coroação da
rainha Elizabeth I, centenas de
Gatos foram aprisionados e levados em procissão, representando o demónio sob o
controle da Igreja, e no final da procissão, foram todos queimados vivos. Na Inglaterra elizabetana, era comum
que Gatos fossem colocados em sacos de couro e usados como alvos para os
arqueiros. Desta e de outras formas, o homem descarregava nos animais, todos os
seus complexos e crueldades.
Com todo o
cuidado para não ser queimado vivo como herege, o navegador genovês Cristovão Colombo tomara a precaução de embarcar nas
suas três caravelas, Santa Maria, Pinta e Niña, dezenas de Gatos, os quais, ao
longo de 35 dias de viagem transatlântica, travaram verdadeiras batalhas contra
os Ratos, protegendo as provisões alimentícias e permitindo que os membros da
tripulação desembarcassem vivos nas margens desconhecidas, em 12 de outubro de
1492.
No século XVII, período conhecido como o
da “caça às bruxas”, a Inquisição agiu fervorosamente em toda a Europa e
América. Mulheres idosas e solitárias,
que possuíam um Gato como companhia, eram acusadas de bruxaria, torturadas até
que confessassem aquilo que a Igreja queria, e então eram condenadas à morte,
queimadas vivas em público, e seus bens imediatamente roubados pela Igreja. O
julgamento das “bruxas de Salem”, em Massachussetts, é um dos principais
registros deste período negro da história dos Estados Unidos.
Os Gatos foram
amados em alguns países, como na Rússia,
onde eram comum serem encontrados em conventos e mosteiros. Com o tempo, a
Igreja também foi sendo mais tolerante à presença do Gato e a perseguição aos
felinos foi diminuindo. O cardeal
Richelieu chegou a ter muitos Gatos, entre eles um angorá preto chamado
Lúcifer. No século XVIII, são abolidas
as leis sobre a feitiçaria. Neste período, Isaac Newton, para maior conforto dos seus Gatos, inventa a portinhola, que permitia que
os Gatos entrassem e saíssem de casa quando bem entendessem.
No século XIX são aprovadas na
Inglaterra as primeiras leis anti-crueldade e fundadas as primeiras organizações em defesa do Gato e de outros
animais. Finalmente os Gatos passariam a receber cuidados especiais.
Mendel não estudou apenas ervilhas, mas também os Gatos. O pai da genética ficou
impressionado com a alta diversidade resultante dos cruzamentos e com certas
permanências que lhe sugeriram a hipótese de dois fatores, um recessivo e outro
dominante. Ainda hoje os Gatos dão o seu
contributo à ciência e à sobrevivência da
espécie humana. Em 1961, milhares de Gatos foram transportados de avião
para Bornéu, para acabarem com uma grande invasão de Ratos nos arrozais, e com
o sucesso esperado, evitaram que milhares de pessoas daquela ilha morressem de
fome.Lord Byron proclamou a
superioridade do Gato em relação ao homem: “Ele
possui a beleza sem a vaidade, a
força sem a insolência, a coragem sem a ferocidade, todas as virtudes do homem
sem os vícios”. Foram também exaltados por Victor Hugo, Charles Baudelaire,
Mark Twain, Pablo Neruda, amados por Chopin, Liszt, Monet, Renoir, e outras
importantes figuras da nossa história, pessoas de talento e sensibilidade.
O
Gato, apesar de domesticado, ainda possui características em comum com os seus
parentes selvagens, como a técnica de caça. Gracioso, sociável, higiênico,
inteligente e independente, passam cerca de 50% da vida em sono leve, 15% em
sono profundo, e a maior parte dos 35% restantes, caçando, namorando, brincando
e principalmente se limpando.
Fábio Rossano Dário Pisa - Italia
O PRETO – que significado?
PRETO: na maioria das sociedades
ocidentais, o preto quase sempre é a cor da morte, do luto e da penitência. Em
geral, essa cor é usada por pessoas que rejeitam a sociedade ou se revelam
contra as normas sociais. O preto é
uma cor que nega a luz e as pessoas que a usam nas roupas rejeitam a luz em si
próprias, empurrando-a para longe e não permitindo que ela seja absorvida. Essa
é a cor usada pelos homens de negócio, juízes, académicos, policiais e padres
para reflectir poder e autoridade. O preto é percebido como escuro e misterioso
e também pode significar sexo. Contudo, essa cor também é usada pelas pessoas
que preferem parecer tradicionais e responsáveis. Ou por tradição cultural...
Hoje, dia 19
de Maio, estará em discussão na Assembleia Nacional Francesa, em Paris, o uso
do véu integral - a Burka e o Niqab pelas muçulmanas em França.
O presidente francês afirmou:
“Não
podemos aceitar que no nosso país haja mulheres prisioneiras atrás de uma rede,
afastadas da vida social, privadas de identidade. Esta não é a ideia que tem a
República Francesa da dignidade da mulher”
Em
França, duas mil mulheres usam o niqab e mesmo ou a burka, segundo os dados oficiais.
As muçulmanas mostram
incompreensão:
“Não
é nada simpático dizerem que não querem que usemos a burka ou seja o que fôr
que chamem no nosso país, porque nós também somos cidadãos, somos franceses,
vivemos aqui, é preciso que nos aceitem como somos. “
“Se
a lei nos proíbe uma coisa não posso fazer nada contra isso. Em vez de ir
contra a lei, prefiro regressar ao meu país, Marrocos”.
Segundo
uma sondagem publicada pelo jornal Le Parisien, 65% dos franceses está a favor
da proibição total do niqab e da burka, em espaços públicos.
UMA NOTÍCIA...
A 2 de Abril, em Nantes, uma mulher francesa de 31
anos, foi multada em 22 euros por conduzir vestida com o niqab, o véu que cobre o rosto e só mostra os
olhos, usado por algumas mulheres muçulmanas. O agente considerou que o véu
reduzia o campo de visão da condutora, mas a francesa contratou um advogado e
convocou uma conferência de imprensa para denunciar o caso. O facto de o
governo francês estar a pensar na possibilidade de retirar a nacionalidade francesa
ao marido da condutora, suspeito de poligamia e de fraude nas prestações
sociais, está a chocar o país.
Tema/Problema: respeito pela tradição e legalidade, os limites da
tolerância.
Porque se diz que o gato preto dá azar?
Tal crença surgiu na Inglaterra,
no século XVI, quando um repentino aumento da população de gatos desencadeou
uma perseguição aos animais. Numa noite de 1560, um gato preto foi ferido à
pedrada. Encurralado, refugiou-se na casa de uma velhinha , que por sinal
costumava dar abrigo a gatos de rua. No dia seguinte, a velhinha apareceu toda
machucada, o que fez a população achar que ela era uma bruxa e o Gato, um
disfarce nocturno. O episódio bastou para condenar os gatos pretos. A matança espalhou-se pela Europa e só diminuiu a partir
de 1630, quando o rei Luís XIII proibiu a prática.
O
GATO no olhar do artista
Gato que brincas na rua
Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.
Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.
És
feliz porque és assim,
Todo
o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.
Fernando Pessoa
|
A Cat has nine lives. A cat is more tenacious of life than many animals, it is careful and hardy
and after a fall generally lands on its feet without injury, the foot and toes
being well padded.O gato é dos animais aquele que resiste mais pois é cuidadoso e resistente
e depois de uma queda cai sempre de pé. Shakespeare used this in "Romeo and
Juliet" as below: Shakespeare usou esta ideia em "Romeu e
Julieta", como abaixo se mostra:
Tyb: What wouldst thou have with me?
TYB: O que tu gostarias de ter comigo?
Mer: Good king of cats, nothing but one
of your nine lives. Mer: Bom rei dos gatos, nada mais que uma de suas
nove vidas.
Shakespeare:
Romeo and Juliet, III, i. Shakespeare:
Romeo and Juliet, III, i.
Curiosidades sobre o gato ...
Um
gato sabe que você é a chave para sua felicidade ... a man thinks he is. um homem pensa que é. (Anónimo)
É melhor ser um rato na boca de um gato do que um homem de
mãos de um advogado. (Provérbio espanhol)
Eu me
livrei de meu marido. The cat was allergic. O
gato era alérgico. (Anónimo)
E
PARA TERMINAR...
Inspirado
por Edgar Allan Poe, Baudelaire e pelas lendas francesas,
Rodolphe Salis inaugura em 1881 um cabaret a que dá o nome de Chat
Noir (em português, Gato Preto).
Ponto de encontro de
artistas, poetas, músicos e escritores no Boulevard Rouchechouart, o Chat Noir torna-se,
em pouco tempo, no local mais emblemático da boémia Montmartre do final do
século XIX.
A aventura de Salis
termina em 1897, mas para sempre fica Tournée
du Chat Noir, poster publicitário criado por Théophile-Alexandre
Steinlen um ano antes do fecho do cabaret.
A obra deste artista
que conviveu de perto com Toulouse-Lautrec e teve os gatos entre os seus
modelos de eleição pode ser admirada no Jane Voorhees Zimmerli Art Museum em
Nova Jersey, nos Estados Unidos. As reproduções, essas – como todos os amantes
de gatos sabem – estão por aí em todas e mais algumas formas de merchandise.
Lola