Mãe Vem
ouvir a minha cabeça a contar histórias ricas que ainda não viajei! Traze
tinta encarnada para escrever estas coisas! Tinta
cor de sangue, sangue verdadeiro, encarnado!
Mãe!
passa a tua mão pela minha cabeça!
Eu
ainda não fiz viagens e a minha cabeça não se lembra senão de viagens! Eu vou
viajar. Tenho sede! Eu prometo saber viajar.
Quando
voltar é para subir os degraus da tua casa, um por um. Eu vou
aprender de cor os degraus da nossa casa. Depois venho sentar-me ao teu lado. Tu a
coseres e eu a contar-te as minhas viagens, aquelas que eu viajei, tão
parecidas com as que não viajei, escritas ambas com as mesmas palavras.
Mãe!
ata as tuas mãos às minhas e dá um nó-cego muito apertado! Eu
quero ser qualquer coisa da nossa casa. Como a mesa. Eu
também quero ter um feitio que sirva exactamente para a nossa casa, como a mesa.
Mãe!
passa a tua mão pela minha cabeça!
Quando
passas a tua mão na minha cabeça é tudo tão verdade!
Junto ao Mar Conheci-te junto ao mar porque dele falamos dele gostamos nele vivemos saudades nele, sentados, conversamos com ele sonhariamos um futuro possivel sem malas, nem passados nem vãs imagens da futilidade! No mar encontrariamos o barquito de madeira envelhecida apenas com dois copos... para festejar o inicio de um olhar eternamente cumplice ... Junto ao mar!
Adorei esta foto do João, meu (ex) aluno e meu colega!
Confesso ... custa-me muito, mesmo muito escrever (ex) porque, para mim não hà ex alunos, hà, simplesmente, alunos de um outro tempo que não o de hoje! Um dia destes, disse-lhe que deveria, desinteressadamente, enviar estas fotos para a companhia aérea, pela beleza que elas transportam, pelo deslumbre imagètico que elas nos recordam quando da pequenita janela de uma destas màquinas se persegue deliciosamente a paisagem luminosa da terra em miniaturas quadriculadas ou, e sobretudo, da imensidão do MAR!
De vez em quando, o João vai com um grupo de amantes destes passaros gigantes para o aeroporto fotografar, so como ele sabe, encontrando a melhor perspectiva para captar e, por vezes, partilhar!
Sinto pelo João um enorme orgulho!
E sabem porquê?
O João vai ver os aviões porque adora a nobre arte da fotografia ... mas, e sobretudo, porque é um (dos muitos) professor desempregado e isto entristece o meu desejo imperativo de sentir que hà meninos de uma qualquer escola deste pais que estão privados de conhecer e aprender com um docente humilde nas atitudes, humano nas relações e competente nos conhecimentos!
Doi a alma saber que o João tem todo o tempo e vai ver os aviões ... também porque é um professor desempregado que não desiste do seu pais!
Gosto muito de si, João. Sabia?
Um dia irei consigo ver o MAR por onde os aviões passam docemente...
Após a 2ª Guerra Mundial, Ferdinando Innocenti enfrentou
o trabalho da reconstrução de sua fábrica de tubos de aço sem costura. A
fábrica estava situada em Lambratte, Milão, que havia sido reduzida a escombros
e fumaça. Ferdinando percebeu que as necessidades básicas de seu país eram
duas: iniciar a produção de equipamento industrial e maquinaria pesada; e
prover a população de um meio de transporte barato e seguro.
Ferdinando se uniu ao engenheiro Pierluigi Torre e
projetaram um veículo de baixo custo de produção, de manutenção e com proteção
melhor do que uma motocicleta convencional para as mudanças climáticas: chuva,
frio, neve, etc. Esse veículo foi a Lambretta.
A produção da Lambretta começou em 1947 na Itália, após
um ano de desenvolvimento e testes do protótipo. A primeira Lambretta foi
nomeada naturalmente de Modelo UM, e tinha como característica um motor de dois
tempos com um único cilindro, com pistão de 52 a 58 mm de diâmetro. Isto dava
ao novo modelo 123 cc de volume de deslocamento e 4.2 bhp desenvolvidos a 4400
rpm. Funcionando com taxa de compressão na relação de 6:1, o Modelo UM rodava
até 33 quilômetros com 1 litro de gasolina, um argumento forte de venda em uma
Itália escassa em combustível. O chassi no qual esta pequena máquina estava
montada era um tipo de painel tubular, com um plataforma, no qual o piloto colocava
os pés.
In Wikipédia
História da Lambreta no mundo
Ferdinando Innocenti, italiano
nascido em 01 de setembro de 1891, após concluir o 3° ano da escola técnica,
juntou-se ao seu pai um ferreiro. Aos 18 anos, iniciou com sua família um
negócio de compra de ferro utilizado na drenagem dos pântanos de Maremma. O ferro
era trocado por óleo, que era vendido gerando grandes lucros.
Em 1920 iniciou estudos sobre
possíveis aplicações com tubos de aço. Após muitas dificuldades,
com o grande crescimento econômico da Itália devido a política fascista na
década de 20, Ferdinando trabalhou para o crescimento de sua indústria,
fornecendo seus tubos de ferro para as mais diversas
aplicações: Andaimes, torres de alta tensão, portões, cercas,
postes, sistemas de irrigação, drenagem, canos, equipamentos de ginástica, esgrima,
tubos para termoelétricas, gás, cilindros de ar-comprimido, tanques para vagões
de trem, eixos para hélices, tubos para indústria automobilística, vidraceira e
muitas outros. Usos muito variados, porém tecnicamente a produção dos
tubos de ferro não era muito diferente.
Após a II Guerra Mundial
Ferdinando Innocenti, enfrentou o árduo trabalho da reconstrução de sua fábrica
situada em Lambratte (daí o nome Lambretta), Milão, que havia sido
vermelhouzida a uma pilha escombros e fumaça durante bombardeio dos Aliados.
Percebeu neste momento que as necessidades primárias de seu país eram duas, a
primeira era a de começar a produção de equipamento industrial e maquinaria
pesada; e a segunda prover de um método barato e seguro o transporte da população.
Ferdinando se uniu ao engenheiro Pierluigi Torre
que idealizou um veículo de baixo custo de produção , barato de se manter, e
com proteção melhor que uma motocicleta para as mudanças de tempo (chuva, frio,
neve, etc.): a Lambretta.
A produção da Lambretta começou em
1947, depois de um ano gasto com desenvolvimento e teste do novo protótipo. A
primeira Lambretta foi inspirada num veículo militar modelo “Cushman”,
empregado pelo exército americano durante a II Guerra que era utilizado para
transporte individual de uma divisão motorizada
Naturalmente foi batizada de
Modelo UM, que tinha como característica um motor de dois tempos com um único
cilindro, e enfadonho, mas eficiente pistão de 52 a 58 mm de diâmetro. Isto
dava ao novo modelo, 123 cc de potência e 4.2 bhp desenvolvidos a 4400 rpm.
Operando com taxa de compressão na relação de 6:1 , o Modelo UM desenvolvia até
33 quilômetros com 1 litro de gasolina, um ponto forte de venda, em uma Itália
escassa em combustível. O chassi no qual esta pequena máquina estava montada,
era um tipo de painel tubular, com um plataforma, no qual o piloto colocava os
pés.
A Lambretta foi a primeira fábrica de veículos do
Brasil, saindo na frente até mesmo da indústria automobilística. A implantação
da fábrica Lambretta do Brasil S.A.- Indústrias Mecânicas em 1955 , como uma
licenciada da Inocentti, no bairro da Lapa em São Paulo, coincidiu com a moda
mundial da motoneta ( scooter ), na década de 50. A produção entre 1958 e 1960,
o apogeu da marca, superou a quantidade de 50.000 unidades por ano.
Um dos pontos fortes da Lambretta
era a boa estabilidade, devido ao baixo centro de gravidade proporcionado pelo
motor próximo da roda traseira. O motor 2 tempos tinha boa refrigeração mesmo
em Marcha lenta, proporcionada por uma ventoinha.
A partir de 1960 foi lançado o
modelo LI (corresponde ao modelo “série 2 ” que foi lançado pela Innocenti na
Itália em outubro de 1959) que substituía o eixo cardan por corrente, câmbio de
4 Marçoas, pneus aro 10″ ao invés de 8″ além de outras modificações, inclusive
na versão Lambrecar.
Em 1964 a fábrica lançava uma
versão com um motor mais potente, O modelo X de 175cc. Muda sua denominação
para Cia. Industrial Pasco Lambretta , fazendo apenas uma mudança da razão
social: Pasco é a abreviatura de Pascowitch, nome do proprietário da empresa
desde sua implantação inicial.
Em 1970 Felipe Pugliese, então o
maior acionista, comprou a fábrica juntamente com o empresário Oliveiro
Brumana. mudando a razão social da fábrica para Brumana & Pugliesi S.A. –
Indústria e Comércio de Motores e Veículos. Começou então uma tentativa de
recuperação da fábrica: foram construídas novas instalações, na via Anhangüera,
com 19 mil metros quadrados de área e 12 mil construídos. Foi adquirido maquinário
completo para produzir uma 125cc nacional.
Em 1971, numa tentativa de
melhorar o mercado, a Lambretta lançou uma moto híbrida com motoneta, a Xispa,
com projeto e componentes totalmente nacionais em versão de 150cc e 175cc que
ficou em linha até 1979.
Mas a indústria automobilística já
tinha se implantado e o mercado das motocicletas se aquecia com a entrada das
japonesas. A Lambretta quase fechou neste momento. Em 1976 a Brumana Pugliese
lança o ciclomotor Ponei, utilizando componentes da Xispa e um motor parecido
com o da Garelli, ficando em linha até 1980.
O modelo LI evoluiu para a bela
Cynthia lançada em 150 e 175cc, ao mesmo tempo que era lançada a MS150 que era
mais estreita que a primeira e tinha as tampas laterais cortadas, pelo que
recebeu o apelido de “mini saia”.
Mas faltou capital e a Honda e a
Yamaha lançaram primeiro suas 125 cc, e o maquinário ficou guardado em um canto
da indústria, sem qualquer utilização. A Lambretta parou de produzir a motoneta
(scooter) e passou por uma grande crise. Finalmente em 1979, como último
suspiro, lançou a Lambretta Br Tork nas versões 125P, 125T e de 150cc, voltado
para o segmento de veículos populares com preços acessíveis.
A fábrica faliu em 1982. Sua
congênere na Argentina a Siambretta fechou as portas no final da década de 60.
Hoje a Lambretta ainda é produzida na Índia pela “S.I.L” ( Scooters India Ltd)
porém somente o triciclo conhecido como “Tuk Tuk”.
In Teresa Gago
Portal AutoClassic
Rio de Janeiro – Brasil
Jà percorri Paris numa Lambreta elegante! Uma sensação de Liberdade infinita...
Gostava de ter uma... para ir para a escola... Mas...