domingo, 4 de fevereiro de 2018

Conquista



CONQUISTA

Livre não sou, que nem a própria vida

Mo consente.

Mas a minha aguerrida
Teimosia
É quebrar dia a dia
Um grilhão da corrente.
.
Livre não sou, mas quero a liberdade.
Trago-a dentro de mim como um destino.
E vão lá desdizer o sonho do menino
Que se afogou e flutua
Entre nenúfares de serenidade
Depois de ter a lua!

MIGUEL TORGA, in CÂNTICO DO HOMEM
 (Oficinas da "Coimbra Editora", 1954)


Também eu sou feita de momentos soltos e desprendidos
e estou cada vez mais certa 
de que
hei-de morrer a dizer...
...Viva a LIBERDADE!


                                          Lola