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Foto André Teixeira |
Coimbra
Coimbra sempre foi um lugar de passagem e de regresso a casa!
De desejo de cidade vivida e com vida como os espaços urbanos onde vivi e nasci!
A ponte, as lojas, a universidade, o casario visto na aproximação à ponte, tudo me fascinava!
Coimbra era a azàfama e o correrio a que tantos anos eu fora habituada a viver na cidade mais a norte!
Coimbra foi, um dia, sono repousante, depois de um banho repousante!
Numa caminhada peregrina, o conforto da paragem ansiosamente desejada numa pensaozinha modesta e antiga da baixa, que albergou o meu corpo dorosamente desfeito depois de muitos passos estrada fora, em madrugadas feitas de frio curtante e acordadas pelos gritos estridentes das buzinas dos camiões!
Coimbra teria sido, por excelência, o meu reduto de formação universitària se tivesse jà autonomia economica! Teria sido vivência de espirito académico e boémio se fosse sempre possivel o desejo e o querer, algumas vezes, não esbarrassse em condicionalismos compreensiveis ... mas inadiaveis!
Voltei a Coimbra muitas vezes!
Algumas delas para ouvir aquele, que em meu entender, vivia na linguagem filosofica, historias de vida e do mundo filtrado pela experiência cativante do discurso afectivo e transbordante de urgência reflexiva!
Miguel Baptista Pereira!
Hoje lembrei Coimbra, os seus discursos improvisados e imperdiveis!
Hoje lembrei Coimbra das esquinas, vielas, cantos e recantos!
Hoje lembrei a Coimbra dos jardins e do casario que se eleva rua acima até aos pincaros do céu!
Hoje, simplesmente, lembrei Coimbra... mas nunca mais como espaço de passagem fugidia!
PORQUÊ?
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Foto André Teixeira |
Lola