quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Simone de Beauvoir




Simone de Beauvoir



Simone de Beauvoir (1908-1986) foi uma escritora e ensaísta francesa. Teve relacionamento amoroso duradouro com o filósofo Jean-Paul Sartre. Sua obra mais conhecida é o livro “O Segundo Sexo”. É considerada uma das maiores representantes do pensamento existencialista francês.
Simone de Beauvoir  nasceu em Paris, França, no dia 9 de janeiro de 1908. Filha de um advogado, teve educação católica e já tinha planos na adolescência de ser uma escritora. Quando jovem, fez exames para o bacharelado em matemática e filosofia. Estudou letras e filosofia na Universidade de Sorbonne, onde conheceu intelectuais proeminentes como Merleau-Ponty.
Simone de Beauvoir foi uma das escritoras mais influentes do ocidente. As suas ideias tratavam de questões ligadas à independência feminina e o papel da mulher na sociedade. Sua obra refletia também a luta feminina e as mudanças de papéis estabelecidos, assim como a participação nos movimentos sociais. O livro que melhor condensa suas experiências é “O Segundo Sexo”(1949).
No romance “Os Madarins” (1945), Beauvoir escreveu indiretamente a biografia de sua vida com o filósofo Sartre, que o conheceu em Sorbonne em 1929, e viveu com a escritora um relacionamento aberto durante boa parte da vida. Outros livros, “Memórias de uma Menina Bem Comportada” (1958) e “A Força da Idade” (1960) são prolongamentos naturais de sua vida com o filósofo-escritor em situações diversas.
Outras obras importantes de Beauvoir: “Todos os Homens São Mortais” (1946) “A Força das Coisas”, (1964) e “A Velhice" (1970).
Simone de Beauvoir morreu de pneumonia, em Paris, França, no dia 14 de abril de 1986.

Simone de Beauvoir e Jean Paul Sartre -- passeio em Copacabana, em 1960 (Foto: AFP)



"Sartre sentia verdadeiramente que o amor não tinha a ver com posse. Para ele, um tipo de amor mais generoso significava amar a outra pessoa como um ser livre Quando Beauvoir levantou a espinhosa questão dos ciumes, Sartre disse que, se contassem sempre tudo um ao outro, nunca se sentiriam excluidos da vida um do outro. Não deveriam ter segredos. Nos seus casos amorosos, duvidas, inseguranças, obsessões, deveriam procurar uma abertura total. Chamava-lhe "transparência"!"



In Sartre e Beauvoir, a historia de uma vida comum, Hazel Rowley, Caderno, p.45






                                              Lola