O cravo trevo levado
lavado cheirando a água
cravo meu sangue pisado
peito nora a puxar água
Mágoa sirene do vento
que o vento grita ao correr
mágoa que acende no tempo
um cravo punho a doer
Cravo que é a morte ou é a vida
da vida mais desgraçada
tantas vezes mal sofrida
sofrendo a vida parada
Até que a morte parida
seja a vida libertada
Joaquim Pessoa, "Amor Combate"
Lola