Como estás?
Provavelmente bem... sem grandes desaforos, sem inesperados desconfortos, cumprindo rotinas que, por vezes, me soam a alguma amargura de passados outrora dialogicamente sorridentes em olhares que cada manhã se vestiam de lavado!
Eu estou razoavelmente bem!
Com a saudade de ti que me acompanha desde aquelas ferias de verão que foste embora e que eu ainda acreditei voltar a ver-te logo que as tarefas começassem!
Hoje ouvi esta melodia e lembrei-me...que, por vezes, dou comigo a pensar mais em ti do que em mim própria!
Porquê?
Porque sem o saberes vais preenchendo um vazio existencial que sempre me acompanhou e, sobretudo, porque aportaste à minha envolvência uma serenidade reconfortante que sempre persegui e nunca vislumbrei!
Nunca imaginei que ao longo deste saber que nos une, deste céu que se estende sobre nos...