Não te ouvi chegar
Não te ouvi chegar, nem sei o que aconteceu
Sei que de repente o mundo era tu e eu
E os dias que eram grandes ficaram bem menores
Para te olhar calma e decorar pormenores
Vieste de mansinho, direto ao coração
Sem que houvesse tempo para alguma precaução
Não sei se foi destino, não sei se existe ou não
Oh a seta do cupido com a força de um arpão
Foi um feliz acaso que nos aconteceu
Oh fenómeno astrológico que nos cruzou lá no céu
Ou pode ter sido a sorte ou talvez um Deus qualquer
Que te pôs no meu caminho para eu te conhecer
Vieste de mansinho, direto ao coração
Sem que houvesse tempo para alguma precaução
Não sei se foi destino, não sei se existe ou não
Oh a seta do cupido com a força de um arpão
Foi mesmo assim!
Vieste silenciosamente ao meu encontro,
eu que demoradamente tinha o desejo de uma tranquilidade
que teimava em nao amanhecer junto a mim!
Eu que entardecia em dias de sol brilhante,
cujas lágrimas vedavam o meu olhar
de si tao nebuloso e empobrecido!
Nao sei, efectivamente se foi sorte ou destino!
Mas tenho a certeza dourada
pelo moreno aveludado do teu rosto que...
... foste o melhor que me aconteceu na vida
ainda que,
geograficamente separados e
circunstancialmente à distancia
mas nunca...nunca mesmo,
irremediavelmente, ausentes!
Sabes porquê?
Porque te quero
adoravelmente muito,
porque entraste, delicadamente,
no meu coração de Mar!
Adoro-te, my Dear!
Lola