quarta-feira, 28 de junho de 2017

Não te ouvi chegar




Não te ouvi chegar


Não te ouvi chegar, nem sei o que aconteceu
Sei que de repente o mundo era tu e eu
E os dias que eram grandes ficaram bem menores
Para te olhar calma e decorar pormenores

Vieste de mansinho, direto ao coração
Sem que houvesse tempo para alguma precaução
Não sei se foi destino, não sei se existe ou não
Oh a seta do cupido com a força de um arpão

Foi um feliz acaso que nos aconteceu
Oh fenómeno astrológico que nos cruzou lá no céu
Ou pode ter sido a sorte ou talvez um Deus qualquer
Que te pôs no meu caminho para eu te conhecer

Vieste de mansinho, direto ao coração
Sem que houvesse tempo para alguma precaução
Não sei se foi destino, não sei se existe ou não
Oh a seta do cupido com a força de um arpão






Foi mesmo assim!

Vieste silenciosamente ao meu encontro,
 eu que demoradamente tinha o desejo de uma tranquilidade
 que teimava em nao amanhecer junto a mim!
Eu que entardecia em dias de sol brilhante, 
cujas lágrimas vedavam o meu olhar 
de si tao nebuloso e empobrecido!

Nao sei, efectivamente se foi sorte ou destino!

Mas tenho a certeza dourada 
pelo moreno aveludado do teu rosto que...
... foste o melhor que me aconteceu na vida
ainda que,
 geograficamente separados e
circunstancialmente à distancia 
mas nunca...nunca mesmo,
irremediavelmente,  ausentes!

Sabes porquê?

Porque te quero 
adoravelmente muito, 
porque entraste, delicadamente,
 no meu coração de Mar!

Adoro-te, my Dear!


                                               Lola