Era Setembro
Era Setembro, já no final do verão.
O Outono dava um ar da sua graça, espreitava discreto por entre os raios de sol.
O mar calmo convidava a um passeio na areia, os cheiros eram intensos, cheirava a Outono.
Há sempre um clima mágico nesta praia, qualquer semelhança com o paraíso não é coincidência.
Passeámos abraçados e só o calor do teu corpo não me fez regelar, estava magra e entre a pele e o osso o espaço não abundava.
A minha saúde era parca mas a vida, essa sempre foi imensa.
Apesar do frio aquele paraíso aconchegou-nos para ficarmos.
Abraçada a ti, deslumbrada pelo mar, adormeci.
Dormi umas horas, o sono era meu companheiro diário, qualquer que fosse o mínimo esforço que fizesse.
Era uma etapa eu sabia!
Quando acordei estava tapada com uma toalha da cor do céu.
Um acto de carinho me cobriu do frio naquele fim de dia.
O sol já se ajeitava para dormir, ia-se encostando ao mar, naquele abraço que sempre dão antes de se apagar a luz.
Assistimos emocionados ao pôr-do-sol, tentei disfarçar a tristeza de ter adormecido e teres ficado só, sei que sabias que era mais forte que eu, mas causava-me muita tristeza, quando estávamos juntos não queria adormecer.
Estranhamente, parecias empolgado. Talvez uma criança quando faz uma marotice.
És engraçadíssimo nas tuas expressões de felicidade.
Os olhos ficam tão verdes que brilham mais que esmeraldas e os lábios ficam de um rosa clarinho parecendo reflectir o brilho do olhar.
Sei-te de cor!
Tinhas feito das tuas!
Abraçaste-me e subimos a escadaria que nos traz da praia até á vila, no cimo existe um miradouro, que quem como eu vive no mundo dos sonhos, seria o local ideal para viver, tal é a imensidão da varanda que abraça o mar.
Sabes que amo o mar, não estranhei a ida até ali.
Estavas impaciente, não entendia a razão.
Em ligeiros desvios ias-me deslocando, parecias querer mostrar-me algo.
E ao olhar para a areia percebi!
Enternecida olhei um enorme desenho que fizeste na areia para mim.
Enquanto dormi desenhas-te uma mensagem de amor de tal dimensão que até as estrelas no céu a avistavam.
Foi o desenho mais bonito que recebi da vida!
Chorei, claro ou não fosse eu a tal que carrega o mar nos olhos, mas chorei de emoção!
A vida estava a roubar muito de mim, mas como nos sonhos dos poetas tinha colocado no meu caminho alguém que se assemelhava a um anjo protector.
Ao chegar ao hotel, havia uma mensagem para mim.
Era lindíssima, alguém que gosta do que escrevo, e que com as palavras como ligação entre um leitor e um escritor, criou laços de afecto.
A mensagem era:
“ Hoje a Poesia passeou-se na Zambujeira do Mar”
E eu?
Eu, feliz adormeci a sorrir.
A minha saúde era parca mas a vida, essa sempre foi imensa.
Apesar do frio aquele paraíso aconchegou-nos para ficarmos.
Abraçada a ti, deslumbrada pelo mar, adormeci.
Dormi umas horas, o sono era meu companheiro diário, qualquer que fosse o mínimo esforço que fizesse.
Era uma etapa eu sabia!
Quando acordei estava tapada com uma toalha da cor do céu.
Um acto de carinho me cobriu do frio naquele fim de dia.
O sol já se ajeitava para dormir, ia-se encostando ao mar, naquele abraço que sempre dão antes de se apagar a luz.
Assistimos emocionados ao pôr-do-sol, tentei disfarçar a tristeza de ter adormecido e teres ficado só, sei que sabias que era mais forte que eu, mas causava-me muita tristeza, quando estávamos juntos não queria adormecer.
Estranhamente, parecias empolgado. Talvez uma criança quando faz uma marotice.
És engraçadíssimo nas tuas expressões de felicidade.
Os olhos ficam tão verdes que brilham mais que esmeraldas e os lábios ficam de um rosa clarinho parecendo reflectir o brilho do olhar.
Sei-te de cor!
Tinhas feito das tuas!
Abraçaste-me e subimos a escadaria que nos traz da praia até á vila, no cimo existe um miradouro, que quem como eu vive no mundo dos sonhos, seria o local ideal para viver, tal é a imensidão da varanda que abraça o mar.
Sabes que amo o mar, não estranhei a ida até ali.
Estavas impaciente, não entendia a razão.
Em ligeiros desvios ias-me deslocando, parecias querer mostrar-me algo.
E ao olhar para a areia percebi!
Enternecida olhei um enorme desenho que fizeste na areia para mim.
Enquanto dormi desenhas-te uma mensagem de amor de tal dimensão que até as estrelas no céu a avistavam.
Foi o desenho mais bonito que recebi da vida!
Chorei, claro ou não fosse eu a tal que carrega o mar nos olhos, mas chorei de emoção!
A vida estava a roubar muito de mim, mas como nos sonhos dos poetas tinha colocado no meu caminho alguém que se assemelhava a um anjo protector.
Ao chegar ao hotel, havia uma mensagem para mim.
Era lindíssima, alguém que gosta do que escrevo, e que com as palavras como ligação entre um leitor e um escritor, criou laços de afecto.
A mensagem era:
“ Hoje a Poesia passeou-se na Zambujeira do Mar”
E eu?
Eu, feliz adormeci a sorrir.